Em um texto recentemente publicado na revista 451, Gustavo Fioratti nos leva a uma jornada pelas memórias fragmentadas de Jean-Claude Bernardet, um renomado teórico de cinema, crítico cinematográfico, cineasta e escritor brasileiro.
O texto é baseado no livro “Wet mácula: memória/rapsódia”, uma obra que Bernardet começou com a escritora e tradutora Heloisa Jahn. Infelizmente, após a morte prematura de Jahn, a tarefa de completar o livro foi assumida por Sabina Anzuategui, amiga de ambos.
O livro é uma tapeçaria de memórias, tecida a partir de encontros semanais entre Bernardet e Jahn. Cada fragmento de memória é como uma peça de um quebra-cabeça, oferecendo um vislumbre da vida de Bernardet. Aos 87 anos, Bernardet tem uma extensa lista de livros publicados e filmes realizados. Sua vida é uma tapeçaria rica e complexa de experiências e realizações.
Fioratti destaca a leveza e a gentileza com que Bernardet olha para os outros, apesar dos desafios e conflitos que enfrentou ao longo de sua vida. Através das memórias de Bernardet, somos lembrados de que, mesmo em meio a conflitos e disputas, a busca pelo conhecimento e a expressão da cultura são aspectos fundamentais da experiência humana.
“Memórias interrompidas: Recordações de Jean-Claude Bernardet” é, portanto, uma reflexão profunda sobre a vida, a memória e a maneira como escolhemos contar nossas histórias. É uma história que continua a ser escrita hoje, à medida que continuamos a buscar novas formas de comunicação e expressão.
José Fagner Alves Santos
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